Pista técnica fez a diferença para pilotos bem preparados em Bertioga
Dudu Lima na pista: ''Gostei de alguns pontos que pareciam de Supercross''
(Mau Haas)
Largada da Pró em Bertioga: Pista técnica
(Mau Haas)
Pista de Bertioga após as chuvas
(Facebook César Miranda)
Canaletas no AMA Motocross em Seatle no EUA
(Divulgação)
Pista do AMA Supercross em Daytona no EUA
(Divulgação)
Dificuldades encontradas na pista litorânea tornaram as corridas mais emocionantes
17.04.2015
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A pista do Arena Cross em Bertioga chamou atenção de pilotos e equipes no último sábado, dia 11, na abertura da temporada 2015. Muito técnica, ela acabou premiando com bons resultados os pilotos que fizeram uma boa preparação.
O desenho anterior teve que ser refeito pouco antes do evento, pois a chuva que caiu no litoral paulista prejudicou os trabalhos nos dias que antecederam a competição. Com o traçado refeito, a nova terra utilizada ficou molhada, e sem tempo de compactação, proporcionou abertura de canaletas e alguns buracos, algo típico nas melhores pistas dos EUA como Daytona e Anaheim, e presente também nas etapas do mundial de Motocross na Europa.
Mas acima de tudo, não ter as melhores condições em virtude de mudanças climáticas é algo característico desse esporte, é o que faz a diferença em favor dos pilotos mais bem preparados. E quem ganhou com isso também foi o público, que presenciou em Bertioga uma das provas mais emocionantes dos últimos tempos. Essa tese é confirmada por muitos pilotos, e foi defendida por Leandro Romagnolli, diretor de Marketing da Romagnolli Promoções e Eventos.
- Em todos os outros eventos do mundo como o AMA Supercross, MXGP e Europeu de Arena Cross, o MotoCross corre o risco de ter pistas com canaletas e buracos, isso é o MotoCross, as fotos mostram isso. As diferenças de tipo de solo fazem com que um tipo tenha uma compactação maior e outros tenham uma facilidade em soltar por serem mais arenosos, como na maioria dos terrenos no Brasil. A diferença principal está nos pilotos que estão preparados para se saírem bem em todos os tipos de solo, obtendo vantagem em cima dos demais que estão acostumados com as pistas lisas - Colocou Leandro.
Com Know-how nesse tipo de pista, afinal, também corre nos EUA, o piloto Enzo Lopes (estreante na MX2) observou vantagem com a situação encontrada em Bertioga.
- Antes da prova eu sabia que seria difícil e precisaria de muita atenção. Minha equipe e eu tínhamos certeza que poderíamos tirar vantagem, pois estamos acostumados com esse tipo de pista nos EUA, onde em todos os eventos tem canaletas na pista toda, e lá você não tem opção, tem que escolher a mais rasa e acelerar. Infelizmente tive uma queda boba que me tirou do pódio, mas com certeza foi uma excelente estréia na MX2 - Disse o piloto gaúcho que acumula experiência internacional.
Jean Ramos, melhor brasileiro na PRÓ, destacou a segurança com esse tipo de pista:
- A pista ficou muito difícil e técnica, e pistas assim ficam mais lentas, consequentemente mais seguras que pistas duras e rápidas. Muitos pilotos sofreram desde o início dos treinos até as provas finais. Por ser uma cidade litorânea, a terra era mais mole e com a quantidade de chuva que caiu antes do evento abriu muitas canaletas. Mas nós estamos sujeitos a isso em qualquer prova do campeonato. Se a pista estiver perfeita e no dia do evento chover, vai acontecer a mesma coisa novamente, e precisamos estar preparados para isso - Comentou Jean Ramos.
O Arena Cross conta com uma grande estrutura médica, com ambulâncias, Centro médico, UTI completa, além de muitos profissionais trabalhando em todos os eventos. Coordenador médico da competição há 15 anos, o Dr. Heyde Santos Filho destacou o trabalho realizado nessa pista, sem nenhum problema em virtude das quedas.
- Trabalho foi tranquilo, sem nenhuma intercorrência. As quedas são próprias do esporte, e estamos aqui para atender qualquer problema físico em virtude disso. Mas destaco que não tivemos nenhum atendimento que chamasse atenção hoje - Destacou Dr. Heyde no dia da competição.
Quem teve motivos de sobra para comemorar foi o piloto Paulo Alberto, vencedor das duas baterias da PRÓ. Após muito trabalho recompensado pelos resultados, ele fez questão de elogiar a organização pela reconstrução da pista. O piloto da Honda também destacou a necessidade de um preparo adequado para se dar bem nesse tipo de situação.
- Não esperava ter esse início de temporada na Pró. Comecei um pouco tenso por conta do grau de dificuldade da pista e depois me soltei. O traçado exigiu muita técnica e preparo físico, e a organização fez um excelente trabalho para reconstruir a pista depois de tanta chuva. A chuva não é controlável, e seria impossível evitar a abertura de canaletas e buracos no piso ainda um pouco molhado. Isso é o MotoCross, se fosse liso era Motovelocidade, e temos que estar preparados para esse tipo de situação. Acredito que meu bom desempenho foi por ter essa experiência em pistas de Portugal e da Europa - explicou o Português que fez sua estréia na PRÓ.
Outro vencedor na noite do último sábado, dia11, foi Dudu Lima, que subiu ao lugar mais alto do pódio na MX2. Ele elogiou vários pontos da pista, comparando-a com outras competições.
- A pista estava muito técnica e bem difícil. Gostei de alguns pontos que pareciam de Supercross, e com isso a minha experiência ajudou a imprimir um bom ritmo de prova. Para mim não poderia ter sido melhor, chegar ao Arena vencendo dá um grande animo para todo o campeonato. Prova muito importante pela visibilidade e cobertura da imprensa, e vou treinar forte para conquistar o título - enfatizou Dudu.
Na contra mão dos vencedores, o espanhol Carlos Campano usou as redes sociais para criticar a pista, citando as aberturas de canaletas, buracos, entre outros pontos. O curioso, é que o atual campeão do Arena Cross e ex- campeão mundial de Motocross, poderia fazer toda a diferença nesse tipo de situação, tendo em vista sua larga experiência e técnica apurada.
Esse desabafo do segundo colocado em Bertioga chamou ainda mais atenção pelo fato do próprio Campano ter bagagem com as principais pistas do Mundial na Europa, como Saint Jean D'Angeli (França) e Tauschhentall (Alemanha). Estas pistas são conhecidas por apresentarem extremas dificuldades com buracos, pedras e canaletas. As reclamações de Carlos Campano não encontram base na opinião dos vencedores na etapa de abertura do Arena Cross.
Carlinhos Romagnolli, presidente da Romagnolli Promoções e Eventos, comemorou o sucesso da prova. Ele destacou as dificuldades encontradas pela organização nas condições climáticas adversas.
- Tivemos um grande evento, de muita superação. Desde a data adiada devido à chuva e pelo fato de ter continuado a chover em Bertioga por mais 20 dias. O que alguns não imaginam, é que tivemos três dias para refazer toda pista quando as chuvas cessaram na quarta feira antes da prova. Diante das circunstâncias, consideramos o evento um sucesso, com mais de 6 mil pessoas nas arquibancadas, transmissões ao vivo para mais de 1 milhão de telespectadores no Brasil e no mundo, presença de patrocinadores e autoridades e um importante dado, nenhum atendimento médico com saída de ambulância durante todo o dia do evento. Mostramos em números que a pista estava técnica e difícil, porém, não perigosa, privilegiando assim os pilotos mais preparados para vitória - Afirmou Carlinhos.
A próxima etapa do Arena Cross será no dia 23 de maio em Jundiaí (SP).
O evento:
O Arena Cross é o maior campeonato do motociclismo nacional de sua modalidade. Em seus 17 anos, ficou conhecido pela enorme estrutura que pode recebe cerca de 7 mil pessoas por etapa, com destaques para cenografia e acabamentos que fazem a diferença. Soma-se a tudo isso o fato de ter grandes disputas nas pistas de até 450m, onde são disputadas as provas.
O evento conta com transmissão para as emissoras de canal por assinatura Sportv, Band Internacional e Band Sports. Na internet o aficionado pelo Arena Cross pode acompanhar pela BRMTV (www.brmtv.com.br), disponível para computadores, tablets e smartphones.
Redes Sociais:
Siga o Arena Cross nas redes sociais e fique atualizado com notícias, fotos e vídeos das provas, além de bastidores do evento.
Facebook: Arena Cross Brasil
Instagram: @arenacrossbr
App: Arena Cross
Baixe o aplicativo do Arena Cross no seu smartphone ou tablet e tenha o mundo do maior campeonato do motociclismo nacional em suas mãos. Disponível para Apple Store e Google Play.
Arena Cross 2015
Realização: Romagnolli Promoções e Eventos
Patrocínio: Top Energy Drink e Honda
Co-Patrocínio: Pirelli, Yamaha, Rinaldi e Red Nose
Apoio: Prefeitura Municipal de Bertioga, Revista Moto, Revista Dirt, Locaweb, Praia FM e Ticket3
Operadora Oficial: AMK Viagens
O desenho anterior teve que ser refeito pouco antes do evento, pois a chuva que caiu no litoral paulista prejudicou os trabalhos nos dias que antecederam a competição. Com o traçado refeito, a nova terra utilizada ficou molhada, e sem tempo de compactação, proporcionou abertura de canaletas e alguns buracos, algo típico nas melhores pistas dos EUA como Daytona e Anaheim, e presente também nas etapas do mundial de Motocross na Europa.
Mas acima de tudo, não ter as melhores condições em virtude de mudanças climáticas é algo característico desse esporte, é o que faz a diferença em favor dos pilotos mais bem preparados. E quem ganhou com isso também foi o público, que presenciou em Bertioga uma das provas mais emocionantes dos últimos tempos. Essa tese é confirmada por muitos pilotos, e foi defendida por Leandro Romagnolli, diretor de Marketing da Romagnolli Promoções e Eventos.
- Em todos os outros eventos do mundo como o AMA Supercross, MXGP e Europeu de Arena Cross, o MotoCross corre o risco de ter pistas com canaletas e buracos, isso é o MotoCross, as fotos mostram isso. As diferenças de tipo de solo fazem com que um tipo tenha uma compactação maior e outros tenham uma facilidade em soltar por serem mais arenosos, como na maioria dos terrenos no Brasil. A diferença principal está nos pilotos que estão preparados para se saírem bem em todos os tipos de solo, obtendo vantagem em cima dos demais que estão acostumados com as pistas lisas - Colocou Leandro.
Com Know-how nesse tipo de pista, afinal, também corre nos EUA, o piloto Enzo Lopes (estreante na MX2) observou vantagem com a situação encontrada em Bertioga.
- Antes da prova eu sabia que seria difícil e precisaria de muita atenção. Minha equipe e eu tínhamos certeza que poderíamos tirar vantagem, pois estamos acostumados com esse tipo de pista nos EUA, onde em todos os eventos tem canaletas na pista toda, e lá você não tem opção, tem que escolher a mais rasa e acelerar. Infelizmente tive uma queda boba que me tirou do pódio, mas com certeza foi uma excelente estréia na MX2 - Disse o piloto gaúcho que acumula experiência internacional.
Jean Ramos, melhor brasileiro na PRÓ, destacou a segurança com esse tipo de pista:
- A pista ficou muito difícil e técnica, e pistas assim ficam mais lentas, consequentemente mais seguras que pistas duras e rápidas. Muitos pilotos sofreram desde o início dos treinos até as provas finais. Por ser uma cidade litorânea, a terra era mais mole e com a quantidade de chuva que caiu antes do evento abriu muitas canaletas. Mas nós estamos sujeitos a isso em qualquer prova do campeonato. Se a pista estiver perfeita e no dia do evento chover, vai acontecer a mesma coisa novamente, e precisamos estar preparados para isso - Comentou Jean Ramos.
O Arena Cross conta com uma grande estrutura médica, com ambulâncias, Centro médico, UTI completa, além de muitos profissionais trabalhando em todos os eventos. Coordenador médico da competição há 15 anos, o Dr. Heyde Santos Filho destacou o trabalho realizado nessa pista, sem nenhum problema em virtude das quedas.
- Trabalho foi tranquilo, sem nenhuma intercorrência. As quedas são próprias do esporte, e estamos aqui para atender qualquer problema físico em virtude disso. Mas destaco que não tivemos nenhum atendimento que chamasse atenção hoje - Destacou Dr. Heyde no dia da competição.
Quem teve motivos de sobra para comemorar foi o piloto Paulo Alberto, vencedor das duas baterias da PRÓ. Após muito trabalho recompensado pelos resultados, ele fez questão de elogiar a organização pela reconstrução da pista. O piloto da Honda também destacou a necessidade de um preparo adequado para se dar bem nesse tipo de situação.
- Não esperava ter esse início de temporada na Pró. Comecei um pouco tenso por conta do grau de dificuldade da pista e depois me soltei. O traçado exigiu muita técnica e preparo físico, e a organização fez um excelente trabalho para reconstruir a pista depois de tanta chuva. A chuva não é controlável, e seria impossível evitar a abertura de canaletas e buracos no piso ainda um pouco molhado. Isso é o MotoCross, se fosse liso era Motovelocidade, e temos que estar preparados para esse tipo de situação. Acredito que meu bom desempenho foi por ter essa experiência em pistas de Portugal e da Europa - explicou o Português que fez sua estréia na PRÓ.
Outro vencedor na noite do último sábado, dia11, foi Dudu Lima, que subiu ao lugar mais alto do pódio na MX2. Ele elogiou vários pontos da pista, comparando-a com outras competições.
- A pista estava muito técnica e bem difícil. Gostei de alguns pontos que pareciam de Supercross, e com isso a minha experiência ajudou a imprimir um bom ritmo de prova. Para mim não poderia ter sido melhor, chegar ao Arena vencendo dá um grande animo para todo o campeonato. Prova muito importante pela visibilidade e cobertura da imprensa, e vou treinar forte para conquistar o título - enfatizou Dudu.
Na contra mão dos vencedores, o espanhol Carlos Campano usou as redes sociais para criticar a pista, citando as aberturas de canaletas, buracos, entre outros pontos. O curioso, é que o atual campeão do Arena Cross e ex- campeão mundial de Motocross, poderia fazer toda a diferença nesse tipo de situação, tendo em vista sua larga experiência e técnica apurada.
Esse desabafo do segundo colocado em Bertioga chamou ainda mais atenção pelo fato do próprio Campano ter bagagem com as principais pistas do Mundial na Europa, como Saint Jean D'Angeli (França) e Tauschhentall (Alemanha). Estas pistas são conhecidas por apresentarem extremas dificuldades com buracos, pedras e canaletas. As reclamações de Carlos Campano não encontram base na opinião dos vencedores na etapa de abertura do Arena Cross.
Carlinhos Romagnolli, presidente da Romagnolli Promoções e Eventos, comemorou o sucesso da prova. Ele destacou as dificuldades encontradas pela organização nas condições climáticas adversas.
- Tivemos um grande evento, de muita superação. Desde a data adiada devido à chuva e pelo fato de ter continuado a chover em Bertioga por mais 20 dias. O que alguns não imaginam, é que tivemos três dias para refazer toda pista quando as chuvas cessaram na quarta feira antes da prova. Diante das circunstâncias, consideramos o evento um sucesso, com mais de 6 mil pessoas nas arquibancadas, transmissões ao vivo para mais de 1 milhão de telespectadores no Brasil e no mundo, presença de patrocinadores e autoridades e um importante dado, nenhum atendimento médico com saída de ambulância durante todo o dia do evento. Mostramos em números que a pista estava técnica e difícil, porém, não perigosa, privilegiando assim os pilotos mais preparados para vitória - Afirmou Carlinhos.
A próxima etapa do Arena Cross será no dia 23 de maio em Jundiaí (SP).
O evento:
O Arena Cross é o maior campeonato do motociclismo nacional de sua modalidade. Em seus 17 anos, ficou conhecido pela enorme estrutura que pode recebe cerca de 7 mil pessoas por etapa, com destaques para cenografia e acabamentos que fazem a diferença. Soma-se a tudo isso o fato de ter grandes disputas nas pistas de até 450m, onde são disputadas as provas.
O evento conta com transmissão para as emissoras de canal por assinatura Sportv, Band Internacional e Band Sports. Na internet o aficionado pelo Arena Cross pode acompanhar pela BRMTV (www.brmtv.com.br), disponível para computadores, tablets e smartphones.
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